Em 29 de dezembro de 1881 a pequena criança recebe o batismo e o nome de Teresa Maria.
Aos quatro anos, era portanto crescida. Mas quanto pode ser crescida uma menina de quatro anos? O seu maior crescimento estava na sua inteligência, no refletir, na imaginação. Um dia foi tão ousada ao ponto de aborrecer a mãe, ao pároco, a quantos lhe admiravam. Um delito, um escândalo! Lhe haviam dito e repetido que fazendo a comunhão se recebia Jesus... que Jesus era aquele grande Deus que havia criado todas as coisas... que nas almas era como o sol na natureza... como flores num jardim e quem sabe outras coisas. Ela entende mais. Bastaram-lhe aquelas comparações para fazê-la estar perto de sua mãe sobre o fio da balaustrada (lugar onde se recebia a comunhão).
Um dia, como sempre, estava lá. Maria Antônia, tomada a Eucaristia esconde o rosto entre as mãos; ela, Teresa, esticou o pescoço ao ministro da comunhão que passava e recebeu pela primeira vez Jesus na Eucaristia, aos quatro anos de idade.
O que aconteceu após sua primeira comunhão? Eu sei, mas não me interessa, a quem poderia interessar?
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