Páginas

Jovens Amigos ada Sagrada Face

Grupo de jovens pertencente a família religiosa da Congregação da Sagrada Face, que tem como missão Propagar, Reparar e Restabelecer o Rosto de Cristo nos irmãos, especialmente os mais humildes e necessitados

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A Águia

A Águia
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos ela está com: - As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. - O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer Ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

(Autor desconhecido)
Que o natal, como nascimento de Cristo, seja para você um começo e que no próximo ano seja seu voou de renovação.

Feliz Natal!
E prospero ano novo!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Espiritualidade na crise

Espiritualidade na crise

Como agentes de pastoral todos estamos expostos, eventualmente, às mais diversas situações em razão dos impasses e desafios vividos na ação evangelizadora - que, para ser verdadeiramente evangelizadora, deve, necessariamente, provocar rupturas. Uma das maiores dificuldades pessoais que muitos de nos temos está no enfrentamento caridoso e evangélico das crises que brotam da ação pastoral.
Muitos tendem a afastar os ( ou afastar-se dos) momentos de crise na vida eclesial, como se estes fossem exageradamente contrários à fraternidade cristã. Entretanto, é necessário que saibamos enfrentar com espírito de caridade fraterna processo de participação na vida comunitária.
... é necessário que saibamos enfrentar com espírito de caridade fraterna a discussão de propostas, as tensões latentes e explícitas que são próprias do processo de participação na vida comunitária.
Em muitos momentos e diante da aridez do campo missionário, o desânimo pode tomar conta de muitos evangelizares, contribuindo para o arrefecimento do ardor missionário, vão nublando os horizontes e vai-se esvaziando o sentido para a labuta pastoral. Quantos companheiros nossos já não desistiram da caminhada!
Vejamos a experiência do Profeta Elias:
“Acab contou a Jezabel o que Elias tinha feito e como tinha matado a fio de espada todos os profetas. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias com este recado: ‘Que os deuses me castiguem se, amanhã, a esta hora, eu não tiver feito com você o mesmo que você fez com os profetas’. Elias ficou com medo, levantou-se e partiu para se salvar. Chegou a Bersabéia, em Judá, e aí deixou o seu servo. E continuou a caminhar mais um dia pelo deserto. Por fim, sentou-se debaixo de uma árvore e desejou a morte, dizendo: ‘Chega, Javé! Tira a minha vida, porque eu não sou melhor que meus pais’. Deitou-se debaixo de uma árvore e dormiu. Então um anjo o tocou e lhe disse: ‘Levante-se e coma’. Elias abriu os olhos e viu bem perto da cabeça um pão assado sobre pedras e deitou-se outra vez. Mas o anjo de Javé o tocou de novo e lhe disse: ‘Levante-se e coma, pois o caminho é superior às suas forças’. Elias se levantou, comeu, bebeu e, sustentando pela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até o Horeb, a montanha de Deus” (1Rs 19, 1- 8).
Diante do mundo pós-moderno com todos os seus desafios, está denfo cada dia mais imperativa a necessidade de assumirmos os instantes de dificuldade, de crise, como algo que faz parte de nossa constituição pessoal e como conseqüência da nossa tendência é voltar atrás, é recuar, estagnar, voltar ao aconchego, à segurança e proteção diante das agruras. Deus se revela a nós todos os dias como o Deus de nossos caminhos e de nosso caminhar: “Levanta-te, come estes pães... Ainda tens um longo caminho a percorrer”. Tenhamos a certeza: na nossa ação pastoral, na nossa labuta evangelizadora, o caminho também é superior às nossas forças.
Podemos nos perguntar: de quê nos alimentamos na vida pastoral, no desempenho das atividades evangelizadoras que assumimos por força da nossa resposta à vocação batismal? Na atividade, muitas vezes também nós nos encontramos diante do deserto. Nós também experimentamos momentos em que parece que Deus nos escapa, que Deus nos abandonou. Quantas vezes realizamos tantos encontros de formação, momentos de oração, celebração com o povo de Deus, passeatas em defesa da vida em defesa da cidadania, reuniões cotidianas, agenda cheia de compromissos advindos da nossa adesão à proposta evangelizadora! Em algum momento nos questionamos: quais as implicações de tudo isso para nosso crescimento pessoal? O que Deus quer de nós? O que Deus tem feito de nossas vidas, como agentes de comunidades, como evangelizadores que somos? O que nos motiva a estarmos nesta estrada, neste caminho?
Os cristãos leigos vivem ainda mais de perto esta problemática. As exigências de trabalho pastoral - evangelizador somadas aos compromissos diários com a escola, com a universidade, com a vida do lar, na educação dos filhos, tendem em muitos casos, a formar na pessoa do agente de pastoral um compenetra mento, por vezes, graves, na tentativa de alcançarmos os objetivos a que nos propomos em nossa ação pastoral. Muitas vezes o ‘zelo pela casa do Senhor’ nos faz sérios demais, funcionais demais... nos consome.
É preciso que descubra a urgência de enfrentarmos os desafios pastorais com mais alegria, com mais leveza, com mais equilíbrio e sobriedade... característica que fundamenta o jeito de ser daqueles que se guiar pelo Espírito Santo de Deus.
O que alimenta e anima nossa esperança? O que sustenta a nossa caminhada na construção do Reino? Com certeza não será a nossa técnica, a nossa metodologia pastoral, o nosso espírito empreendedor, a nossa e unicamente nossa capacidade de organizacional. O que nos alimenta é a certeza de nossa adesão a Cristo e que, no nosso jeito de agir e de ser, conseguiremos prestar contas das razões da nossa fé.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Palavras Chave para 2009

Aqui estão algumas palavras que podem ser a chave para um ano cheio de relizações, em sintonia com Deus e com o próximo, escolha uma para ser sua palavra-chave e procure vivência-la durante 2009

GRATIDÃO Ser grato é saber reconhecer que sua vida é marcada por dons e por isso se tem motivos suficientes para agradecer. Enxergar a tudo e a todos com olhar de gratidão é um dom para aqueles que reconhecem Deus como Senhor da história e da vida.

SAÚDE A pessoa saudável é capaz de grandes feitos, pois sua disposição o faz vencer desafios. Cuidar do corpo é dar ao seu espírito uma digna morada. Evite excessos e tudo o que poderá lhe causar algum dano.

AMIZADE Amizade é um bálsamo para a alma, um porto seguro nas dificuldades. Cultive suas amizades, saiba respeitar e valorizar, pois somos responsáveis pelo que cativamos. Não esqueça de abrir espaço no seu coração para novas amizades.

PUREZA Puro é todo aquele que olha a vida, as pessoas e os acontecimentos com os olhos de Deus. Deixe que seus gestos, palavras, pensamentos transmitam que você é uma pessoa de Deus.

ALEGRIA Adotar uma postura de alegria mesmo diante de momentos difíceis lhe concederá mais força na caminhada. Além disso, a alegria é contagiante, por isso procure viver a alegria de forma verdadeira e profunda.

HONESTIDADE é característica de pessoas fortes, que não se deixam levar pelas facilidades das situações. Vivencie seus valores, seja ético, procure fazer a diferença nas pequenas e grandes coisas.

RECONCILIAÇÃO Reconciliar é recomeçar, dar uma segunda chance a quem nos fez sofrer. Se nos sentimos perdoados por Deus, então saberemos ir ao encontro do irmão. Não espere que o outro te procure, seja @ primeiro na arte de reconciliar.

PARTILHA Tudo que somos ou temos a Deus pertence. Tudo é graça, é dom, por esse motivo devemos partilhar os dons, os bens. Partilhe seu sorriso, seu amor, as graças que o Pai opera na sua vida.

HUMILDADE é reconhecer-se frágil, pequeno, limitado e por isso dependente do próximo e de Deus. Ser humilde nos dá uma dimensão real de nosso verdadeiro valor, de nossa posição que é de irmãos e iguais.

PAZ O mundo marcado pelo ódio e rivalidades precisa de pacificadores. Seja você aquele que aponta para a paz, que em meio a conflitos sabe manter a tranqüilidade e apaziguar os ânimos. Cultive sua vida interior de oração e meditação.

ORAÇÃO Orar é estar em sintonia com Deus, falar para Aquele que nos ama sobre aqueles que amamos, sobre o que vivemos e queremos. Rezar é um ato de amor e reconhecimento da bondade e poder de Deus.
Errar é humano, perdoar é divino. Você é humano mas, também divino. Se ocupas teu coração com sentimentos negativos não deixarás espaço para o que há de bom. Lembre-se que o teu coração é morada do Espírito Santo.

FELICIDADE não é algo externo, que se consegue comprando, trocando, mendigando... É um sentimento interior que deve ser conquistado e o primeiro passo é ter certeza de que você nasceu pra ser feliz.

GENTILEZA Use de gentileza nos seus relacionamentos e perceberá que tudo se tornará mais fácil, mais leve. Trate as pessoas como gostaria de ser tratado e se sentirá mais amado e respeitado.

TERNURA é um ato de extrema bondade e suavidade. Quando o mundo parecer duro demais, use sua ternura para aliviar as asperezas, não há nada que um gesto de carinho não possa resolver.

HUMILDADE Quando reconhecemos nossa imperfeição somos então mais pacientes com os outros. Tenha calma, relaxe. Nem tudo pode ser do seu jeito. Aprenda a se controlar e evitará muitos contratempos.

AMOR é o maior ideal daquele que acredita em Deus. Deixe sua vida ser dominada por este dom, reze, peça ao Espírito Santo e Ele o concederá. Procure em Jesus a fonte do verdadeiro amor para amar e ser amado.


Quem tem fé consegue transportar montanhas, diz Jesus. A fé é como um fruto que vai amadurecendo aos poucos, cultive-a. Tenha fé em Deus, em você e na vida e certamente seus projetos se realizarão.

DOAÇÃO Doar-se é um gesto de extrema confiança e generosidade, é desapegar-se do seu bem-estar cômodo, para sacrificar-se a um ideal. Que o diferencial de suas realizações seja a atitude de doar-se sem limites.

FIDELIDADE é prova de amor e dedicação constante que não se enfraquece com o tempo. Permeie seus relacionamentos e propósitos de fidelidade e sentirás o poder da perseverança e da força interior.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

III Fest'At

"Jovem, alerta-te para a vida!" este foi o tema do III Fest'Art, que acompanhando o tema CF2008 faz um alerta aos jovens a oiptarem pela vida.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Líder protestante acolhe positivamente catequese do Papa sobre justificação

Declarações do chefe da Igreja Evangélica Luterana na Itália, Holger MilkauROMA, quinta-feira, 20 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- A catequese que Bento XVI ofereceu nesta quarta-feira sobre a justificação, na qual analisou a teologia de Martinho Lutero, suscitou comentários positivos por parte de filhos da Reforma que ele fundou. O decano da Igreja Evangélica Luterana na Itália, Holger Milkau, confessou: «Sempre é um prazer escutar o Papa falar de Lutero, sobretudo quando fala de temas que compartilham».
O pontífice dedicou a audiência geral à doutrina sobre a justificação, tema central no ensinamento de São Paulo.
«Cristo nos torna justos – disse o Papa. Ser justo quer simplesmente dizer estar com Cristo e em Cristo. Isso basta. Não são necessárias outras observâncias.»
Milkau aprova este enunciado do pontífice, elogiando também a interpretação que fez de um dos pontos centrais da doutrina de Martinho Lutero (1483-1546): a doutrina da «justificação pela fé».
Lutero, interpretando a Carta aos Romanos, convenceu-se de que o cristão se salvaria «só pela fé» e não pelas «obras» que realiza.
Bento XVI explicou que «a expressão ‘só fé’ de Luterno é verdadeira, quando não se opõe à fé e à caridade, ao amor».
Segundo o decano luterano, «para os protestantes, não há problema na hora de afirmar que o ágape é realização na comunhão com Cristo».
Pois bem, seguindo suas próprias fontes teológicas, Milkau propõe, com uma visão protestante, ampliar «esta reflexão também ao problema da Igreja. As palavras do Papa poderiam também significar que para estar em Cristo não é necessário pertencer à própria Igreja, pois o ágape é o elemento essencial da comunhão com Cristo».
E continua dizendo: «a justificação pela fé e não pelas obras foi acolhida e aceita já como base do credo cristão. O Papa, contudo, expressou um ‘se’, e não podia ser de outra forma. Ele vê este ‘se’ no perigo da libertinagem que Paulo nega e, com ele, também Lutero. A fé tem que ter uma conseqüência que, segundo os luteranos, se expressa no compromisso pela liberdade do próximo, compromisso às vezes difícil e cheio de sofrimento».
«Desde nosso ponto de vista – diz Milkau –, não é suficiente definir por decreto o que é bom e condenar o que não é. Pelo contrário, é preciso incentivar a capacidade de juízo para ser cada vez mais autônomos e responsáveis, mas ao mesmo tempo conscientes de ser falíveis também no amor. ‘Sola fide’ não significa não fiar-se dos próprios poderes, mas esperar tudo de Deus.»
Em 31 de outubro de 1999, foi assinada a Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação entre a Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial, que superava desde o ponto de vista doutrinal uma das causas fundamentais que provocou a separação de Lutero.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Supere obstáculos e faça com que sua vida tenha sentido para você e para aqueles que lhe acompanham na sua jornada de vida. Aprenda...

advento: figuras do advento e como celebrá-lo ( II )

As Figuras do Advento:
ISAIAS
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.


JOÃO BATISTA
É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lO como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.


MARIA
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo,
também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.
Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.



JOSÉ
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.




A celebração do advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4).
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.
Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.

Advento: o que é? ( I )


ADVENTO

Durante muitos anos a Igreja contempla em seu calendário litúrgico um tempo reservado para a preparação do Natal. A esse período dá-se o nome de Advento. Como o próprio termo, em sua etimologia já nos diz, é um momento vivificado pela comunidade cristã e por sua vez expressado nas celebrações litúrgicas que o compõe, cuja finalidade é a preparação para a solenidade do nascimento do Divino Salvador.
Tal acontecimento mobiliza as equipes litúrgicas das mais variadas comunidades para que, explorando a riqueza contida neste tempo litúrgico, tentem imprimir nas celebrações um rosto que de fato sensibilize as pessoas a aderirem a mística que envolve este período, tão necessária para a caminhada cristã.
A espiritualidade que rege o Advento está repleta de uma simbologia que toca intimamente as pessoas e as fazem experimentar em profundidade a presença do Deus da vida, do Deus libertador, que se revela na pessoa de Jesus de Nazaré e que as leva a acreditar no Projeto de Vida, de solidariedade, de justiça, de fraternidade, de esperança, de paz, anunciado pelas palavras e atitudes de Jesus.
Ao considerarmos a pessoa humana como um ser simbólico faz-se necessário refletirmos sobre a dimensão simbólica que envolve este tempo litúrgico, pois os símbolos que estão presentes na liturgia nesta época possuem em si uma linguagem de significados consideráveis.
Dada a amplitude desta simbologia podemos nos restringir a alguns deles os quais ocupam lugar especial no meio do povo: dentro do conjunto de cores litúrgicas que enriquecem a liturgia, o tempo do advento é caracterizado pela cor roxa, todavia não no mesmo sentido empregado na quaresma, mas aqui simbolizando a expectativa, a atitude vigilante, alegre, esperançosa, de abertura interior para receber o Divino Salvador. Vale ressaltar que no 3º Domingo do Advento, para caracterizar mais ainda essa expectativa para a celebração natalina, pode-se também utilizar nas vestes e na decoração do templo a cor rósea dando ênfase a alegria; a coroa do advento, feita com ramos verdes, enfeitada com fitas coloridas é sinal de esperança pela presença de Jesus na história bem como simboliza o tempo desde a criação até o momento da parusia.
Juntamente com a coroa vão as quatro velas as quais, além de simbolizarem a luz necessária para a vida do cristão, convidam-nos a cada domingo do Advento a uma atitude crescente de vigilância e de abertura à expectativa vivida para a celebração do nascimento de Jesus. O verde da coroa e a luz das velas expressam a vida de Deus na história; o presépio, lugar que marca a simplicidade e a opção preferencial pelos pobres em Jesus; a gruta que simboliza o útero no qual se gera a vida (lembremo-nos de que Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância) e a árvore (pinheiro) que na primavera renova sua folhagem e assim nos lembra vida nova.
Que neste Advento, portanto, possamos vivenciar em nossas vidas tal espiritualidade com disposição e alegria encarnando em nós cada vez mais os valores éticos do Evangelho, indispensáveis para a revitalização de nossas comunidades.